Franquia: o
que fazer para o sonho não virar pesadelo
Revista em dia – franquias - REDACAO 6 DE ABRIL
DE 2016
A crise econômica que
atingiu o Brasil nos últimos tempos tem levado muitos trabalhadores a perderem
o emprego e, em consequência, alguns optam por abrir o próprio negócio. Dentre
as opções que o mercado oferece, uma franquia em geral é uma alternativa mais
sedutora para quem quer correr menos riscos. Afinal, estudos mostram que a taxa
de mortalidade das empresas novas é de 46% nos três primeiros anos, enquanto em
relação a franquias esse número cai para 5%. Mas, ainda assim, é preciso muito
cuidado antes de adquirir uma.
“Uma franquia não é diferente de qualquer outro negócio. A vantagem é
que a franquia oferece ao menos 3 serviços:
1) Uma marca suficientemente desenvolvida e ações de divulgação;
2) Um sistema operacional envolvendo a produção e administração do negócio;
3) Treinamento.
2) Um sistema operacional envolvendo a produção e administração do negócio;
3) Treinamento.
Quem se dispõe a investir em uma franquia deve: conhecer e gostar do
produto e do mercado; ter espírito empreendedor; estar disposto a trabalhar
muito e a dedicar-se ao negócio com muita intensidade; ter disciplina; ter
conhecimentos mínimos de gestão e de instrumentos de gestão; cuidar
permanentemente do fluxo de caixa (receitas, custos, despesas e o seu
planejamento); ter competências para lidar com pessoas; elaborar previamente um
bom Plano de Negócios”, orienta Cristian Welsh Miguens, docente do curso
de Administração da Universidade Anhembi Morumbi.
Já o professor de
empreendedorismo Arão Sapiro, da Universidade Presbiteriana Mackenzie alerta
que antes de fechar negócio com uma franquia deve-se “avaliar muito
bem. Converse com as pessoas, faça reuniões com a franqueadora e pegue o máximo
de informação possível. Contate quem já faz parte da rede, pois é o melhor
parâmetro de como as coisas realmente funcionam. A lei de franquia exige que na
circular conste a relação dos franqueados com nome e telefone e também os que
se desligaram nos últimos 12 meses. Analise com calma, cuidado com promessas de
retorno rápido. Estude em detalhes a Circular de Oferta de Franquias, também
chamada de COF, que é uma espécie de resumo da franquia entregue aos
investidores. Ali estão informações essenciais, como taxas, prazo de duração do
contrato, território de atuação e cláusula que impede o franqueado de abrir
outro negócio na mesma área de atuação da rede. Se for possível, demande
cláusulas especiais mais de acordo com o ambiente econômico. Finalmente,
conheça o procedimento de desistência, e tente negociar, também, quando as
condições forem abusivas”.
É PRECISO TRABALHAR MUITO
Ambos os docentes lembram ainda que embora seja um negócio com menor risco, é preciso muito trabalho para dar certo: “O principal erro é achar que a franquia sobrevive sem a gestão do franqueado. Estar presente é essencial para o negócio. Outro cuidado é o de não perder o controle dos gastos do cotidiano e não misturar contas pessoal e empresarial”, ensina o professor Sapiro. Cristian Miguens complementa: “Os dois erros principais são: a) não conhecer o mercado e o produto representado pela franquia o suficiente. Sem esse conhecimento, o franqueado não consegue identificar os diferenciais competitivos necessários e os fatores críticos de sucesso; b) achar que vai trabalhar menos. Todo novo negócio exige presença e dedicação permanente”.
E por fim, o professor Cristian faz uma importante ressalva: “Para uma franquia dar certo, a relação entre franqueado e franqueador deve ser de verdadeira parceria. O sucesso de ambos está vinculado também ao bom desempenho da relação entre eles”.
ServiçoAmbos os docentes lembram ainda que embora seja um negócio com menor risco, é preciso muito trabalho para dar certo: “O principal erro é achar que a franquia sobrevive sem a gestão do franqueado. Estar presente é essencial para o negócio. Outro cuidado é o de não perder o controle dos gastos do cotidiano e não misturar contas pessoal e empresarial”, ensina o professor Sapiro. Cristian Miguens complementa: “Os dois erros principais são: a) não conhecer o mercado e o produto representado pela franquia o suficiente. Sem esse conhecimento, o franqueado não consegue identificar os diferenciais competitivos necessários e os fatores críticos de sucesso; b) achar que vai trabalhar menos. Todo novo negócio exige presença e dedicação permanente”.
E por fim, o professor Cristian faz uma importante ressalva: “Para uma franquia dar certo, a relação entre franqueado e franqueador deve ser de verdadeira parceria. O sucesso de ambos está vinculado também ao bom desempenho da relação entre eles”.
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