Editado por
Mariana Desidério, de EXAME.com - Publicado
em 28 de Agosto de 2016
São Paulo, 08 de julho de 2016
Por Cristian Welsh Miguens – Univ. Anhembi Morumbi para EXAME.com
Um empreendimento de doces pode ser
considerado uma startup?
Quando
ouvimos falar o termo “startup” imediatamente nosso cérebro nos leva a imaginar
uma empresa de alta tecnologia ou de internet. É isso mesmo?
A importância
de esclarecer o que significa o termo startup não é acadêmica. Não se trata de
uma questão de se está certo ou errado. É apenas uma forma de estabelecer um
entendimento comum sobre o significado de uma palavra que constantemente
aparece na imprensa de negócios e nas faculdades. Como não tenho forma imediata
de interagir com você, leitor, tudo o que vou dizer daqui em diante sobre
startup tem apenas como objetivo: que você saiba o que eu interpreto seja uma
startup. Desde já antecipo que há pessoas que poderão não concordar.
Uma startup é
uma empresa ou um negócio que está começando. Qualquer tipo de negócio, formal
ou informal, de pequeno, médio ou grande porte. A característica básica é a de
que uma pessoa ou grupo de pessoas, os fundadores da startup, acreditam possuir uma ideia sobre como
atender determinadas necessidades ou resolver algum problema de outras pessoas
ou grupo de pessoas, seus potenciais clientes. A forma de fazer isto é
oferecendo um produto e/ou serviço que eles consideram que poderão fornecer em
condições tais que permitirá que a startup tenha lucro e lhes permita ganhar a
vida cuidando do desenvolvimento desta empresa. Então, um empreendimento de
doces pode sim ser considerado uma startup.
Porque as
startups são motivo de atenção permanente? Não é apenas porque muitas pessoas
desejam ter seu próprio negócio, o que, diga-se de passagem, é verdade. Ou
porque estamos numa época de enormes e rápidas mudanças que oferecem
oportunidades como nunca antes tínhamos visto, o que também é verdade. A
questão principal envolvendo as startups é a de que só uma minoria de todos os
novos empreendimentos sobrevive ao seu quinto aniversário. Ou seja, em torno de
80% das startups terão quebrado antes de completar 5 anos de vida. É o que as
estatísticas revelam.
Diante deste
fato, costumam aparecer duas perguntas: por que? e o que é que fazem de
diferente aqueles que sobrevivem? Não são as perguntas certas a se fazer. Quem
espera uma resposta a estas perguntas, consciente ou inconscientemente acredita
que exista uma fórmula mágica que, se aplicada corretamente, garanta o sucesso.
Nos negócios, nada é garantido. O que é possível é adotar algumas medidas que
poderão aumentar as chances de dar certo. Entretanto, antes de entrarmos nessa
trilha, a de sugerir mecanismos que possam aumentar as chances de sucesso,
gostaria de deixar uma expressão para refletir sobre o que seja uma startup,
nas palavras do Steve Blank:
Uma Startup
não é uma versão menor de uma empresa grande. É uma série de hipóteses não
testadas e que precisam de validação dos clientes. Trata-se de uma organização
temporária em busca de um modelo de negócio escalável, repetível e lucrativo.
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